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Munique: Sobrevivente descreve-nos momentos de pânico após tiroteio

O Notícias ao Minuto falou com uma testemunha que estava no centro comercial de Munique no momento dos disparos.

Munique: Sobrevivente descreve-nos momentos de pânico após tiroteio
Notícias ao Minuto

21:19 - 22/07/16 por João Oliveira

Mundo Exclusivo

Uma cidadã polaca a residir em Munique há sete anos estava no centro comercial no preciso momento em que decorreu o tiroteio que tirou a vida, segundo informações oficiais conhecidas até ao momento, a oito pessoas, deixando um número de feridos que não é ainda conhecido.

A testemunha, que pediu para manter o anonimato, descreve em exclusivo ao Notícias ao Minuto que “estava no piso inferior do centro comercial" quando começou a ver as "pessoas a correr em todas as direções”. Sem ainda perceber o que se estava a passar, perguntou a uma senhora o que estava a acontecer.

“Alguém está a disparar”, disse-lhe, breves momentos antes de terem sido ouvidos “mais dois tiros”. O pânico estava instalado “e as pessoas estavam a optar por se esconder dentro das lojas”, mas não foi o caso desta sobrevivente, que rapidamente encontrou uma porta de emergência que lhe deu acesso ao parque de estacionamento.

“Ainda consegui pagar o estacionamento e rapidamente peguei no carro para ir para casa. As pessoas estavam a conduzir que nem doidas nas estradas”, descreve, dizendo que conseguiu evitar o aparato policial por uma questão de breves minutos.

As ruas estavam entupidas com tantos carros. Havia transeuntes a cruzar a estrada mesmo com o sinal vermelho e carros a irem contra os estacionamentos das bicicletas

Já no carro, esta sobrevivente assistiu a momentos de puro caos. “Foi muito difícil sair daquela zona. As ruas estavam entupidas com tantos carros. Havia transeuntes a cruzar a estrada mesmo com o sinal vermelho e carros a irem contra os estacionamentos das bicicletas. Havia muitas bicicletas espalhadas pelo chão”, conta a testemunha num exclusivo ao Notícias ao Minuto.

Finalmente chegada a casa, foi altura de tentar perceber o que realmente se estava a passar. As mensagens através das redes sociais multiplicavam-se e começou finalmente a ficar claro que havia três atiradores responsáveis por este ataque, todos eles ainda em fuga.

Apesar de não ter elementos policiais em torno do apartamento onde vive, esta sobrevivente descreve que ainda não parou "de ouvir as sirenes e ver carros da polícia a circular nas ruas”. A ordem que é dada pelas autoridades é igual para todos: não sair de casa.

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