Polónia diz que massacre realizado pela Ucrânia foi "genocídio"
O parlamento da Polónia aprovou hoje uma resolução, considerando genocídio o massacre de cem mil polacos por nacionalistas ucranianos durante a II Guerra Mundial, algo que motivou protestos de Kiev.
© Reuters
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"As vítimas do crime que aconteceu em 1940 pelos ucranianos nacionalistas não foram devidamente comemoradas e o assassinato em massa não foi definido como genocídio de acordo com a verdade histórica", refere uma resolução adotada por 432 legisladores no parlamento polaco.
Os ucranianos recusaram-se a reconhecer o crime como genocídio e o Presidente ucraniano Petro Poroshenko manifestou hoje o seu "pesar" em relação à ação do parlamento.
"Também não se pode descartar ou subestimar atos de vinganças polacas em aldeias da Ucrânia, no qual também morreram pessoas", respondeu Poroshenko.
O Presidente ucraniano acrescenta ainda que é preciso "perdoar e pedir perdão" de forma a "determinar todos os factos desta trágica página da história".
A resolução de hoje reverte uma decisão de 2013 quando os legisladores liberais deixaram de chamar genocídio ao massacre.
Entre 1942 e 1945, membros dos rebeldes ucranianos levaram polacos à morte através de afogamentos de mulheres, crianças e idosos em poços na região de Volhynia.
O objetivo principal do movimento era ganhar a independência da Ucrânia através da expulsão dos nazis e posteriormente a ocupação soviética de forma a "limpar" os polacos dos territórios que pertenciam a terras ucranianas.
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