"A partir de hoje, 15.200 funcionários públicos, tanto nas cidades como nas províncias, foram suspensos do serviço e inicia-se uma investigação sobre estas pessoas", diz-se num comunicado citado pela agência semipública Anadolu.
"O nosso ministério levou a cabo um trabalho sobre os funcionários públicos que estejam ligados à FETO (acrónimo utilizado pelo governo turco para se referir às redes 'gulenistas'), explica-se na nota.
O acrónimo FETO descreve as redes de simpatizantes do imã Fethullah Gulen, até 2013 aliado do governo islâmico e agora considerado inimigo público número um e responsável pelo golpe fracassado, apesar de este ter negado qualquer ligação.
O número de funcionários suspensos na educação acrescenta-se aos 8.777 que foram retirados do serviço pelo ministério do interior ontem, e mais de 2.500 noutros ministérios.