MH17: Malásia promete continuar à procura da verdade dois anos depois
O governo da Malásia reiterou hoje o seu compromisso de continuar a procurar a verdade relativamente à queda do voo MH17 da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia, que fez 298 mortos, há precisamente dois anos.
© Lusa
Mundo Malaysia Airlines
"O governo malaio continua a envidar todos os esforços para encontrar uma explicação completa e satisfatória dos acontecimentos que levaram a esta tragédia", escreveu o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, nas redes sociais, descrevendo o derrube do avião como um "ato criminoso" que revoltou o mundo.
O Departamento de Segurança da Holanda, encarregado do inquérito à queda do MH17, concluiu, em outubro de 2015, que um míssil BUK modelo 9N314M tinha sido responsável pelo desastre.
Segundo o relatório final da investigação do Departamento de Segurança da Holanda, o avião Boeing 777 da Malaysia Airlines, que fazia a ligação entre Amesterdão (Holanda) e Kuala Lumpur (Malásia), foi abatido, quando sobrevoava o leste da Ucrânia, por um míssil terra-ar BUK, de fabrico russo.
Uma equipa do Ministério Público holandês continua a trabalhar para identificar o local exato do lançamento do míssil, de forma a levar os responsáveis à justiça.
A Rússia tem negado o seu envolvimento no incidente e rejeita as acusações dirigidas aos combatentes separatistas pró-russos presentes no leste da Ucrânia.
O conflito no leste ucraniano, o mais sangrento na Europa desde a guerra dos Balcãs na década de 1990, começou em abril de 2014.
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