Como a maioria dos peixes dorme – não no sentido que damos à palavra dormir – já era conhecido dos cientistas, mas nunca, até agora, havia sido possível descobrir como é este processo para os grandes tubarões brancos.
A dúvida foi finalmente dissipada graças a câmaras subaquáticas e a uma tecnologia hi-tech aplicada à robótica.
Os cientistas, conta o Discovery Channel, acompanharam ao longo de várias horas o percurso que Emma, um tubarão branco, fez ao largo de Guadalupe, no México, e descobriram que à noite o comportamento do animal muda.
Enquanto durante o dia Emma nadava em águas profundas para atacar as suas presas, à noite o animal deslocava-se para mais perto da costa.
Cerca das 20h30, os cientistas observaram que as mandíbulas de Emma começaram a abrir e ela entrou num “estado quase catatónico”, embora nunca parando de nadar até porque se o fizesse morreria, pois a água não passaria pelas suas guelras e Emma perderia a flutuabilidade e acabaria por sufocar.
É então assim que os tubarões brancos dormem, acreditam os cientistas que ficaram maravilhados com a descoberta.