"Estava a caminhar quando vários atacantes o golpearam no pescoço (...) Morreu no local", disse o chefe da polícia local Abdullah Al-Hasan à agência AFP.
Nityaranjan Pande trabalhava há aproximadamente 40 anos no mosteiro.
A autoria do ataque não foi reivindicada.
O chefe da polícia do distrito de Pabna afirmou que o caso tem a marca dos ataques recentes levados a cabo por islamitas extremistas contra minorias ou ativistas seculares.
O Bangladesh vive uma onda de assassínios de ativistas leigos e liberais e praticantes de minorias religiosas que deixaram quase 50 mortos nos últimos três anos.
A maior parte dos mais recentes ataques foi reivindicada ou pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) ou por um braço da Al-Qaeda no sul da Ásia.
O Governo da primeira-ministra do Bangladesh, Sheikh Hasina, tem, no entanto, culpado os islamitas do país pelos ataques, rejeitando as reivindicações por parte do EI e Al-Qaeda.
Segundo analistas, a repressão da oposição por parte do Governo, incluindo a proibição de o maior partido islamita do país, Jamaat-e-Islami, concorrer às eleições em 2014, na sequência de uma longa crise política, levaram muitos para o extremismo.
Entre as vítimas dos ataques figuram autores de blogues, ativistas pelos direitos dos homossexuais e seguidores de religiões minoritárias.
Apesar de ser oficialmente um país laico, aproximadamente 90% da população do Bangladesh -- estimada em 160 milhões -- é muçulmana. Apenas 8% professa o hinduísmo.