Muhammad Ali morreu, ontem à noite, aos 74 anos. Há anos que estava a braços com a doença de Parkinson e, nos últimos tempos, a sua saúde deteriorou-se, tendo perdido a grande batalha final.
Desde 2002 que o nome do mítico pugilista está no Passeio da Fama, como forma de homenagem à sua carreira no desporto, mas também pela sua luta pelos direitos humanos e civis.
Contudo, ao contrário do que acontece com todas as outras personalidades, o seu nome não consta literalmente no Passeio da Fama pois o pugilista, à época com 59 anos, disse que não queria que o seu nome fosse pisado por pessoas que não o respeitavam.
“Eu tenho o nome do nosso amado profeta Mohammad e é impossível eu permitir que pessoas pisem o seu nome”, vincou.
Assim foi aberta uma exceção e a estrela com o nome do pugilista foi colocada numa parede. Mais nenhuma das 2.500 personalidade cujo nome consta no Passeio da Fama teve essa honra.
Recorde-se que Muhammad Ali, que nasceu em janeiro de 1942, converteu-se ao islamismo, renegando o seu nome de batismo (Cassius Marcellus Clay) por considerar que este era um nome de escravo.