Paquistão protesta por ataque que matou líder dos talibãs afegãos
O Paquistão considerou hoje que o ataque com um drone que matou o líder dos talibãs afegãos foi uma violação do seu espaço aéreo e reafirmou que a paz no Afeganistão só pode ser alcançada através de negociações.
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Mundo Drone
O ataque, com um drone norte-americano, ocorreu no sábado de manhã numa zona remota do Paquistão e, segundo Washington, Cabul e os talibãs afegãos, matou o 'mullah Akhtar Mansur e um combatente talibã afegão.
Num comunicado divulgado hoje à noite em Islamabad, o Ministério dos Negócios Estrangeiros paquistanês afirma que uma das vítimas do ataque norte-americano é um motorista chamado Muhammad Azam e a outra está ainda por identificar.
A operação com o avião não-tripulado constitui "uma violação da soberania [do Paquistão], uma questão que já foi evocada com os Estados Unidos no passado", lê-se no comunicado.
"O primeiro-ministro e o chefe do Estado Maior foram informados depois de o ataque ocorrer", acrescenta o texto, confirmando informações anteriores dos Estados Unidos, que disseram ter notificado o Paquistão e o Afeganistão "pouco depois do ataque".
O Ministério paquistanês evocou por outro lado uma reunião internacional para relançar o processo de paz afegão realizada na quarta-feira passada, na qual Afeganistão, Paquistão, Estados Unidos e China concordaram que "um acordo negociado é a única opção viável para uma paz duradoura no Afeganistão".
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