Exército egípcio encontrou destroços do avião da EgyptAir
O Exército egípcio anunciou que encontrou hoje destroços do aparelho e objetos pessoais de passageiros do voo Paris-Cairo da EgyptAir que caiu na quinta-feira no Mediterrâneo com 66 pessoas a bordo.
© Reuters
Mundo Egito
"Aviões e navios do Exército encontraram objetos pessoais dos passageiros e destroços do aparelho a 290 quilómetros a norte de Alexandria", precisou o Exército, em comunicado.
"As buscas prosseguem e estamos a retirar da água tudo o que encontrámos", conclui o comunicado.
O voo MS804 da EgyptAir despenhou-se no mar na madrugada de quinta-feira entre as ilhas do sul da Grécia e a costa norte do Egito por razões ainda desconhecidas.
O Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, anunciou na quinta-feira à noite a intensificação das operações de busca, após anúncios contraditórios sobre a localização de outros destroços, que se confirmou não pertencerem ao avião da EgyptAir.
A equipa de buscas egípcia está a trabalhar em colaboração com a Grécia, França, Reino Unido, Chipre e Itália.
Na quinta-feira, as autoridades gregas e egípcias confirmaram a descoberta de destroços do aparelho, o que foi em seguida desmentido.
As mesmas autoridades consideraram ainda remotas as possibilidades de existirem sobreviventes, indicação que foi reiterada, tanto pela companhia aérea egípcia, como pelos governos egípcio e francês, que enviaram as suas condolências aos familiares dos ocupantes.
No avião, viajavam 56 passageiros, entre os quais um português, 30 cidadãos egípcios e 15 franceses, e ainda sete tripulantes e três seguranças.
Até agora, apenas se sabe que o Airbus A-320 da EgyptAir desapareceu dos radares e perdeu muita altura quando seguia entre as 10 e as 15 milhas dentro do espaço aéreo egípcio, efetuando duas voltas bruscas enquanto caía de cerca de 37.000 pés para uns 15.000.
As causas do acidente são desconhecidas e todas as hipóteses estão em aberto. Alguns responsáveis apontaram para a possibilidade de ter existido um atentado terrorista, ainda que até agora nenhum grupo terrorista tenha reivindicado o derrube do avião.
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