Num comunicado, a Casa Branca calssificou as novas regras como um "esforço" do Presidente Barack Obama para "fazer crescer e fortalecer" a classe média norte-americana.
Em concreto, a nova norma aumenta o montante mínimo acima do qual os empregadores estão isentos de pagar horas extra dos atuais 23.660 dólares por ano para 47.476 dólares anuais, o que significa que qualquer trabalhador que receba esse salário ou menos terá assegurado o direito a horas extraordinárias remuneradas.
Com estas novas condições, que entram em vigor a 01 de dezembro deste ano, o Departamento do Trabalho estima que mais 4,2 milhões de norte-americanos passarão a ter horas extraordinárias pagas, o que por sua vez fará aumentar os salários num total de 12 mil milhões de dólares nos próximos dez anos.
"Todas as semanas, milhões de norte-americanos trabalham mais de 40 horas semanais, mas não recebem pagamento pelas horas extraordinárias", indicou o Governo, informando que o montante mínimo fixado na nova normativa será revisto a cada três anos de forma automática.
De acordo com as estatísticas do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, durante os últimos 40 anos, a percentagem de trabalhadores a quem o Governo federal garantiu as horas extraordinárias remuneradas com base no limiar dos salários reduziu de 62% em 1975 para 7% atualmente, "apesar de estas proteções serem mais importante que nunca".
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Noticias Ao Minuto/Lusa