Uma mulher acorda todos os dias paralisada. Uma condição, que segundo a própria, arruinou a sua vida.
Ao The Sun, Susan Knittle-Hunter, de 67 anos, residente em Washington, Estados Unidos, contou que vive com uma paralisia periódica, uma condição rara que leva a que as pessoas, de um momento para o outro, não consigam mexer as articulações.
A condição pode desenvolver-se após a exposição ao frio, stress, entusiasmo ou até por uma alimentação pouco regrada.
Contudo, foram precisos 50 anos para Susan ser corretamente diagnosticada, sendo que os médicos chegaram a ponderar tratar-se de esclerose ou da doença de Parkinson.
A certo ponto, Susan até ouviu que “estava tudo na sua cabeça”. A mulher não consegue trabalhar e vive constantemente com medo de morrer durante o sono, uma vez que a sua condição afeta todos os músculos.
"Tenho de ter a certeza que tudo no meu corpo está equilibrado. Não posso fazer nada em excesso. Tenho de garantir que durmo horas suficientes e que bebo água", adianta. O máximo de tempo que esteve paralisada foram sete “aterrorizantes” horas.
O primeiro episódio aconteceu aos 11 anos, na altura pensava-se ter a ver com hormonas. Mas com o passar do tempo a paralisia começou a ser frequente. “Todas as noites quando me deito penso: ‘Será que amanhã ainda cá estarei’”, afirma.
Durante os ataques, Susan consegue perceber e sentir tudo. Só foi, finalmente, diagnosticada com 62 anos e por ter tido um episódio à frente dos médicos.
Atualmente, recorre a uma cadeira de rodas, uma máquina de oxigénio e quando sai à rua até tem de ir de máscara.