Finlândia, outubro de 2002

Um jovem de 19 anos fez-se explodir junto a um centro comercial em Vantaa. O ataque tirou a vida a seis pessoas, incluindo uma menina de cinco anos, e feriu mais de 80. 

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Espanha, março de 2004

Este foi o primeiro ataque de origem muçulmana no território europeu desde o ano de 2000.

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Espanha, março de 2004

Uma dúzia de bombas explodiram, praticamente em simultâneo, em quatro comboios em Madrid. 191 pessoas morreram e mais de duas mil ficaram feridas. Os sete principais suspeitos suicidaram-se, um mês depois, fazendo explodir o apartamento onde se encontravam e matando, no processo, um polícia.

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Espanha, março de 2004

Atentado foi reivindicado pela Al-Qaeda como forma de retaliação por Espanha ter participado na invasão do Iraque.

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Inglaterra, julho de 2005

Mais de 700 pessoas ficaram feridas e 52 morreram na sequência de quatro atentados suicidas levados a cabo em três linhas do metropolitano londrino e em um autocarro.

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Inglaterra, julho de 2005

À semelhança do que aconteceu em Espanha, também a Al-Qaeda reivindicou a autoria do ataque.

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Noruega, julho de 2011

Anders Breivik, que tinha 32 anos aquando do ataque, fez explodir uma bomba junto à sede do governo em Oslo, tirando a vida a oito pessoas.

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Noruega, julho de 2011

Não satisfeito, o militante de extrema-direita dirigiu-se a um acampamento de verão de jovens do Partido Trabalhista, na ilha de Utoya, e matou 69 pessoas. Anders Breivik foi condenado a 21 anos de prisão, sendo que a pena pode ser aumentada.

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França, março de 2012

Mohamed Merah, de 23 anos, matou três militares nas cidades de Toulouse e Montauban, a 11 de março. Quatro dias depois, o terrorista que se autodenominava como sendo um “simpatizante” da Al-Qaeda, executou um professor e três crianças na escola judia Ozar Hatorah, em Toulouse.

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França, março de 2012

Acabou por ser abatido pela polícia a 22 de março depois de se ter barricado, durante 32 horas, no seu apartamento.

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Bulgária, julho de 2012

Cinco turistas israelitas perderam a vida numa explosão num autocarro no aeroporto de Bourgas. O motorista do veículo e o autor do atentado também morreram. Israel responsabilizou o movimento xiita Hezbollah pelo ataque.

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Inglaterra, maio de 2013

Michael Adebolajo e Michael Adebowale mataram um soldado britânico em Woolwich, no sudeste de Londres enquanto gritavam “Ala é grande”. O inglês, de 25 anos, foi esfaqueado em plena via pública. Os dois suspeitos garantiram que se tratou de uma vingança pelos muçulmanos mortos pelo exército britânico.

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Bélgica, maio de 2014

Um homem abriu fogo no Museu Judaico em Bruxelas matando quatro pessoas, incluindo dois turistas israelitas. Mehdi Nemmouche, francês de origem argelina, foi detido seis dias depois em Marselha e foi extraditado para a Bélgica.

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Bélgica, maio de 2014

As investigações concluíram que o homem de 29 anos havia passado um ano na Síria a combater na Guerra Civil e tinha ligações aos movimentos islâmicos radicais, tendo sido descoberto um vídeo onde Mehdi surgia com a bandeira do Estado Islâmico.

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França, janeiro de 2015

Dois irmãos armados com espingardas Kalashnikov entraram na redação do jornal satírico Charlie Hebdo e dispararam indiscriminadamente, matando 11 pessoas e ferindo outras tantas. À saída do edifício ainda mataram um polícia.

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França, janeiro de 2015

No mesmo dia, um amigo dos irmãos Kouachi baleou mortalmente um polícia em Montrouge, nos arredores de Londres. No dia seguinte, Amedy Coulibaly entrou num supermercado e matou quatro pessoas.

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França, janeiro de 2015

A 11 de janeiro é publicado no YouTube um vídeo no qual Coulibaly assume a responsabilidade pelo ataque e confessa ser um membro do Estado Islâmico.

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França, janeiro de 2015

No total, entre 7 e 9 de janeiro morreram 17 pessoas.

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França, novembro de 2015

Dez meses depois do ataque ao Charlie Hebdo, Paris volta a estar na mira dos terroristas. 130 pessoas morreram e mais de 350 ficaram feridas como resultado dos ataques perpetrados por elementos do Estado Islâmico. Oito terroristas (sete suicidas) também morreram no decorrer dos atentados, dois fugiram.

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França, novembro de 2015

O ataque foi coordenado. Os jihadistas – o Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado – levaram a cabo, quase em simultâneo, ataques à sala de espetáculos do Bataclan, a cafés no centro de Paris e nas imediações do Stade de France.

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Bélgica, março de 2016

Duas explosões no aeroporto de Zaventem e uma no metro de Malebeek, ambos em Bruxelas, tiraram a vida mais de 30 pessoas. Os três bombistas suicidas morreram na sequência dos ataques que foram reivindicados pelo Estado Islâmico. Há dois cúmplices que estão em fuga.

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Turquia, um caso particular

A Turquia é um país peculiar. Com quase 78 milhões de pessoas, este país euroasiático tem como religião predominante o islão, tendo pequenas minorias de cristãos e judeus que geram conflitos.

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Turquia, um caso particular

E de conflitos reza a história da Turquia. Desde o ano de 2000 têm morrido, todos os anos, centenas de pessoas. Por um lado existem os grupos ligados à Al-Qaeda que defendem os seus ataques mortíferos com a necessidade de “acabar com a opressão dos muçulmanos”. Por outro lado existe o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, um conjunto de guerrilheiros que lutam pela autonomia do Curdistão.

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Turquia, um caso particular

E como se tal não fosse suficiente, a Turquia tem sido também vítima de atentados levados a cabo por militantes do Estado Islâmico como vingança pela perda da cidade de Kobani e também como forma de criar instabilidade no país.

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Turquia, um caso particular

Só nas últimas semanas morreram 35 pessoas num atentado em Ancara e 36 em Istambul, aumentando para perto de um milhar as vítimas de terrorismo neste país. O primeiro foi reivindicado pelo PKK e o segundo pelo Daesh.

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