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Tunísia lança campanha contra extremismo religioso entre os jovens

O Governo da Tunísia anunciou hoje o lançamento de uma campanha para combater o extremismo religioso que influenciou muitos jovens, num país confrontado há vários anos com o movimento 'jihadista'.

Tunísia lança campanha contra extremismo religioso entre os jovens
Notícias ao Minuto

17:57 - 17/03/16 por Lusa

Mundo Jihad

Esta campanha que será desencadeada na sexta-feira e deve prolongar-se por um ano pretende veicular "os verdadeiros valores do islão (...) moderado", para "proteger os nossos jovens e o seu pensamento do terrorismo", declarou em conferência de imprensa o ministro dos Assuntos religiosos, Mohamed Khalil.

O extremismo "invadiu o pensamento dos nossos jovens através da internet", assinalou.

No âmbito desta campanha designada "Ghodwa khir" (Amanhã será melhor em árabe dialetal tunisino), o ministério dos Assuntos religiosos vai criar um sítio na internet "interativo e moderno" que vai disponibilizar gravações de orações e conferências religiosas.

O ministério deverá igualmente financiar programas de sensibilização contra o terrorismo nas rádios e televisões públicas e privadas.

Um centro de chamadas será por sua responsabilizado de "responder às perguntas dos jovens sobre questões religiosas" e vão ser organizados cursos em mesquitas sob a orientação de imãs e predicadores autorizados.

Após a revolução de 2011, a Tunísia tem-se confrontado com a emergência do movimento 'jihadista', responsável por quatro importantes ataques nos últimos 12 meses neste país do Magrebe e que provocaram dezenas de mortos.

Milhares de tunisinos combatem no estrangeiro incorporados nas fileiras de organizações extremistas, uma das principais ameaças à segurança do país, na perspetiva das autoridades.

Na quarta-feira, o ministro da Justiça, Omar Mansour, tinha anunciado a intenção do Governo em desencadear um programa para "reformar" o pensamento das pessoas detidas por terrorismo.

As autoridades prisionais referirem que, no total, cerca de 2.000 pessoas estão atualmente detidas na Tunísia sob a acusação de crimes "terroristas" ou de atividades similares.

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