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Quatro cidadãos dos Emirados condenados à morte por lutar pelo Daesh
Quatro cidadãos dos Emirados Árabes Unidos foram condenados à morte à revelia por terem viajado para a Síria e integrado as fileiras do grupo extremista Estado Islâmico (EI), indicaram hoje os 'media' locais.
© Reuters
Mundo Jihad
A sentença foi pronunciada pelo juiz Mohamed Jarrah al-Tounaiji, do Tribunal de Segurança de Estado de Abu Dhabi, informou a agência noticiosa oficial WAM.
A imprensa internacional não está autorizada a assistir às audiências.
Os condenados à morte são quatro homens com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos, acrescentaram os diários locais Gulf News e The National.
Os quatro homens foram considerados culpados de associação ao EI e de combater ao lado dos membros do grupo 'terrorista' na Síria, segundo o veredicto citado pelos jornais.
Outros três homens oriundos dos Emirados Árabes Unidos, um do Bahrein, um da Mauritânia e um da Síria, foram condenados a penas de prisão entre os cinco e os dez anos por atividades ligadas ao EI, nomeadamente apoio financeiro e logístico, precisou o jornal The National.
Um jovem de 22 anos dos Emirados foi absolvido.
Os Emirados Árabes Unidos, onde os locais representam pouco mais de 10% da população total, integraram em setembro de 2014 a coligação internacional que luta contra os jihadistas na Síria.
Os ataques atribuídos a jihadistas ou a pessoas que foram radicalizadas por grupos extremistas são raros nesta rica região do Golfo Pérsico, que tem uma política de 'tolerância zero' para com os radicais islâmicos.
Uma mulher oriunda dos Emirados Árabes Unidos foi executada em julho passado depois de ter sido condenada à morte pelo homicídio de uma professora americana em Abu Dhabi.
O seu marido, que declarou ser o 'emir' do EI nos Emirados, está a ser julgado pelo planeamento de atentados terroristas, incluindo um ataque contra o circuito de Fórmula 1 em Abu Dhabi.
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