Clima: Acordo reflete fim da era dos combustíveus fósseis
A organização ambientalista Greenpeace defendeu que o acordo contra as alterações climáticas hoje obtido em Paris reflete a mensagem de que "este é o final da era dos combustíveis fósseis".
© Reuters
Mundo Greenpeace
"O mais importante desta conferência é que a indústria dos combustíveis fósseis recebeu hoje a mensagem de que este é o final da era das energias fósseis", declarou o diretor executivo da Greenpeace, Kumi Naidoo, num encontro com a imprensa, em Paris.
Para este ambientalista, os investidores têm de começar descontar o dinheiro do carbono, do petróleo e do gás e aqueles que programam investir têm de faze-lo em energias renováveis.
Kumi Naidoo acusou ainda as companhias energéticas de levar o mundo "ao ponto em que ele está: tentaram manipular o debate público patrocinando investigações científicas não rigorosas, pagando a académicos nos EUA e Europa, e agora veem que, apesar de tudo o que fizeram, a população triunfou".
"Não podíamos imaginar, no início das duas semanas da conferência [em que decorreram as negociações], que acabaríamos por conseguir um objetivo de limitação do aquecimento global a 1,5 graus", realçou.
A Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21) aprovou hoje um acordo global vinculativo em que 195 países, tanto desenvolvidos como em desenvolvimento, se comprometem a caminhar para uma economia de baixo carbono e tomarem medidas para limitarem o aquecimento global da atmosfera até 2100 a 1,5 graus celsius, em relação aos valores médios da era pré-industrial.
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