A decisão, tomada pelo comité Permanente do PCC, a cúpula do poder na China, prevê retirar 50 milhões de pessoas da pobreza nos próximos cinco anos através do apoio à indústria, migração de mão-de-obra e educação.
Mais de 20 milhões de pessoas consideradas, total ou parcialmente, inaptas para trabalhar serão incluídas num sistema de ajuda à subsistência, segundo o jornal oficial China Daily.
Em 2014, mais de 82 milhões de chineses viviam na pobreza, apesar das últimas três décadas de acelerado crescimento económico terem transformado a China na segunda maior economia mundial.
Já segundo o critério do Banco Mundial o número de chineses pobres alarga-se para 200 milhões.
De acordo com o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês, a linha de pobreza rural no país está fixada num rendimento anual inferior a 2.800 yuan (412 euros ou 438 dólares), o que corresponde a pouco mais de um dólar por dia.
País mais populoso do mundo, com cerca de 1.350 milhões de habitantes, a China é também um dos mais desiguais, com o fosso social a fixar-se acima do "nível alarmante" definido pela ONU.
Segundo a Hurun Report Inc, considerada a Forbes chinesa, o país asiático ultrapassou este ano pela primeira vez os Estados Unidos da América no número de bilionários.