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Noite de terror em Paris. O que sabemos até agora

Pelo menos 127 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas na noite desta sexta-feira em vários ataques coordenados em Paris. A Europa já não vivia uma situação tão grave desde 2009.

Noite de terror em Paris. O que sabemos até agora
Notícias ao Minuto

07:33 - 14/11/15 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Mundo Atentado

As primeiras notícias surgiram pelas 22h20 locais (21h20 em Lisboa), dando conta de várias explosões perto do Estádio de França, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções francesa e alemã, e de um ataque com arma de fogo num restaurante.

Pela 01h30 de hoje (00h30 em Lisboa), o número de mortos ultrapassava já uma centena, tendo a maioria morrido num ataque à sala de espetáculos Bataclan, onde à hora dos ataques estavam cerca de 1.500 pessoas a assistir a um concerto dos norte-americanos Eagles of Death Metal. Naquela sala viveu-se uma situação de reféns, que terminou com um assalto policial.

Oito terroristas morreram, quatro na sala de espetáculos Bataclan, dos quais três fizeram-se explodir e um foi abatido pela polícia. O ataque foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico.

Os ataques registados em Paris foram conduzidos em sete pontos diferentes da cidade: Estádio de França, na Gare Du Nord, no restaurante Petit Cambodge, no bar Le Carrilon, no Bataclan Concert Hall, no Belle Equipe Bar, em Les Halle.

O presidente francês, que na altura dos primeiros relatos estava no Estádio de França, anunciou pelas 00h00 locais (23h00 em Lisboa) que decretou o estado de emergência no país e o controlo das fronteiras na sequência de "ataques terroristas sem precedentes".

O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas diz que, até ao momento, não há emigrantes ou turistas portugueses entre as 127 vítimas mortais confirmadas oficialmente. Algumas fontes citadas pela imprensa francesa estimam que possa haver mais de 150 mortos.

Os parisienses estão a oferecer, através das redes sociais, as suas casas para acolher quem estiver nas zonas dos atentados e o Facebook ativou uma funcionalidade especial, o Centro de Segurança, que permite aos utilizadores dizer a família e amigos que estão bem.

Solidariedade mundial

Os ataques já foram condenados por vários países, entre eles os Estados Unidos da América, Alemanha, Portugal, Canadá, índia, Itália, China Indonésia, Filipinas, Espanha, Reino Unido, Venesuela, Vaticano, Malásia, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Peru, Rússia, Egito, Afeganistão, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Brasil e Israel.

Cavaco Silva, enviou na sexta-feira à noite um telegrama de Estado ao Presidente francês, François Hollande, expressando a sua "grande consternação" face ao que classificou de "hediondos ataques terroristas" em Paris.

Em Portugal, já vários políticos demonstraram consternação com os ataques em Paris, entre estes, os candidato presidenciais Sampaio da Nóvoa e Marcelo Rebelo de Sousa, o secretário-geral do PS, António Costa e os partidos LIVRE e Bloco de Esquerda.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, expressou as condolências e solidariedade ao presidente francês François Hollande e o repúdio de Portugal "de toda a forma de terrorismo" face aos atentados desta noite.

Os presidentes do Conselho Europeu, Donald Tusk, da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker, e do Parlamento Europeu, Martin Schulz, afirmaram estar profundamente horrorizados com os ataques. Já o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker, afirmou estar "profundamente chocado" com os ataques, que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, considerou "desprezíveis".

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, condenou os atentados terroristas em Paris e sublinhou que a Aliança está "fortemente unida na luta contra o terrorismo", o qual, garantiu, "nunca derrotará a democracia".

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