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Grécia vive hoje primeira greve geral sob Governo de Tsipras

A Grécia vive hoje a sua primeira greve geral sob o Governo de esquerda de Alexis Tsipras, convocada pelos principais sindicatos do país contra as medidas de austeridade do terceiro resgate.

Grécia vive hoje primeira greve geral sob Governo de Tsipras
Notícias ao Minuto

06:00 - 12/11/15 por Lusa

Mundo Austeridade

A greve afeta, como é habitual na Grécia, principalmente os serviços públicos, com uma paragem de 24 horas do metro e de comboios, serviços mínimos na saúde e com os barcos a ficarem nos portos, enquanto o comércio deverá, na sua maioria, abrir normalmente.

Nos aeroportos haverá um tráfego normal dos voos internacionais mas vários cancelamentos nos domésticos, devido à adesão à greve do sindicato do pessoal da aviação civil e da companhia aérea Olympic Airways, que apenas opera na Grécia.

Tanto os hospitais como as farmácias também funcionarão com serviços mínimos.

Também os meios de comunicação se juntaram ao protesto e está previsto que apenas trabalhem jornalistas, fotógrafos e técnicos que façam a cobertura da greve.

Paradoxalmente, ao apelo à greve convocada pelos sindicatos dos setores público e privado juntou-se a comissão laboral do partido governamental Syriza.

Os sindicalistas do Syriza apelaram "aos trabalhadores, aos desempregados, aos pensionistas, aos jovens e às mulheres para que participem ativamente na greve geral de 24 horas".

O deputado do Syriza Tasos Kurakis assinalou que a participação maciça na greve fortalece a posição negociadora do Governo face aos credores internacionais.

O sindicato que representa o setor privado denunciou que as reformas decididas entre o Governo e os credores preveem a liberalização do mercado laboral, o aumento da idade de reforma, a redução das pensões e o aumento dos impostos, medidas que "diminuem o nível de vida da sociedade grega".

Já o sindicato do setor público classificou a greve geral como "a primeira etapa de uma luta" que procura "impedir que a segurança social seja completamente desmantelada e reivindicar um sistema que amplie os direitos e garanta as prestações".

Para os sindicatos gregos, o Governo não está a respeitar os seus compromissos eleitorais e adota "políticas de austeridade punitivas".

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