O acordo foi aprovado por 86 dos 120 deputados, sem abstenções nem votos contra, mas com a ausência dos legisladores da oposição ultranacionalista, que abandonaram o hemiciclo e não impediram a sessão, como têm feito nas últimas semanas.
Para exigirem que sejam retirados os acordos de normalização das relações com a Sérvia, os deputados ultranacionalistas chegaram a lançar granadas de gás lacrimogéneo na sala.
O primeiro-ministro kosovar, Isa Mustafa, declarou que o acordo com a UE abria oportunidades de crescimento económicos e comercial do país, impulsionando o desenvolvimento da democracia e do Estado de direito.
Depois de ratificado pelo Parlamento Europeu, o acordo deverá entrar em vigor na primeira metade do próximo ano.
Com perto de 1,8 milhões de habitantes, em grande maioria de etnia albanesa, o Kosovo proclamou a independência da Sérvia em 2008. Belgrado não reconhece a independência de Pristina.
Por exigência de Bruxelas, os dois países iniciaram um processo de normalização das relações bilaterais.