As Edições Larousse, contactadas hoje pela agência noticiosa francesa (AFP), declararam "não querer entrar nesta polémica".
Em mensagem de correio eletrónico, datada de 10 de outubro, dirigida à Larousse e colocada na conta da embaixada na rede social Facebook, Shamshur escreveu: "Apesar do asterico estipulando que a Crimeia foi 'unida' (nem sequer 'anexada') pela Rússia, esta representação da Larousse, com efeito, legitima a violação flagrante do direito internacional pela Rússia".
O embaixador acrescentou também que "este género de falsa informação joga em favor da propaganda russa, que procura lavar a agressão russa contra a Ucrânia".
Shamshur manifestou-se ainda "convencido que a Larousse vai honrar a sua tradição de editora de referência e corrigir este erro vergonhoso".
A Federação Russa anexou a Crimeia em março de 2014, depois de um referendo contestado em que 97% dos votantes escolheram a associação com a Rússia, segundo o Kremlin. Desde então, a comunidade internacional tem denunciado regularmente a anexação.