Caçador que matou jaguar no Equador condenado a seis meses de prisão

Um caçador que matou um jaguar na floresta amazónica do Equador foi condenado a seis meses de prisão, anunciaram hoje dirigentes do país sul-americano, um caso que faz lembrar o abate do leão Cecil no Zimbabué.

Kendall Jones, cheerleader e caçadora

© Kendall Jones

Lusa
11/09/2015 20:19 ‧ 11/09/2015 por Lusa

Mundo

Floresta

O Ministério do Ambiente equatoriano informou hoje que o caçador colocou uma fotografia do animal morto na rede social Facebook.

O homem, identificado como Luis Alfredo O., admitiu ter "alvejado e matado o jaguar, levando-o para a sua casa e distribuindo a carne aos vizinhos".

O governo do Equador em 2008 impôs uma legislação estrita para proteger espécies protegidas, incluindo o jaguar.

A pele do animal foi confiscada pelas autoridades.

Inicialmente, um tribunal tinha imposto uma pena de 10 dias em prisão para o caçador, mas os dirigentes do Ambiente recorreram com sucesso.

"Conseguimos uma sentença maior para a pessoa responsável pela morte intencional de um animal que está em vias de extinção", adiantou fonte ministerial.

A morte do leão Cecil, um animal com um estatuto de proteção, abatido por um dentista dos EUA que participava numa expedição de caça, suscitou uma onda de indignação internacional.

O Zimbabué solicitou aos EUA a extradição do caçador, Walter Palmer, de 55 anos, para ser julgado pela caçada de julho.

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