Um novo livro da autoria de um escritor alemão sugere que Adolf Hitler era viciado numa droga que se assemelha à heroína, no período da II Guerra Mundial, e que também os soldados alemães consumiam um narcótico que viria a dar origem à metanfetamina cristal.
De acordo com Norman Ohler, autor de ‘Der totale Rausch’, o consumo de substâncias psicoativas era recorrente no Terceiro Reich. Aliás, era mesmo a forma de manter os soldados estimulados para que levassem a cabo o assassinato do povo judeu.
Após aceder a registos do alto comando nazista, de empresas produtoras de medicamentos e do médico de Hitler, Theodor Morrell, o autor percebeu que Pervitin começou por ser produzido para rivalizar com a Coca-Cola.
“No início, o exército não percebeu que se tratava de uma droga. Julgavam que consumi-la era como beber café. Mas em 1941 tornou-se uma droga ilícita”, conta Norman Ohler, citado pelo Daily Mail. Desta feita, a distribuição da substância passou a ser mantida em segredo no exército.
Já o líder do Partido Nazi começou por injetar esteroides na corrente sanguínea, para mais tarde se tornar adepto de Eukodal, uma substância próxima da heroína.
É de referir que o regime de Hitler propagandeava a importância de levar a cabo uma vida saudável e aconselhava a raça ariana a não consumir álcool ou tabaco, para que se mantivesse forte e pura.