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Forças lealistas do Iémen recuperam palácio de Aden

As forças pró-governamentais iemenitas recuperaram hoje o palácio presidencial, em Aden, e um avião militar saudita aterrou naquela cidade do sul do Iémen marcada pela guerra após recentes perdas territoriais dos rebeldes apoiados pelo Irão.

Forças lealistas do Iémen recuperam palácio de Aden
Notícias ao Minuto

18:35 - 22/07/15 por Lusa

Mundo Rebeldes

A chegada de reforços recém-treinados e fortemente armados pela coligação liderada pela Arábia Saudita ajudou as forças leais ao Presidente exilado, Abdrabuh Mansur Hadi, a recuperar a maior parte de Aden, após quatro meses de violentos combates.

Trinta rebeldes morreram na batalha pelo palácio de Al-Maashiq, onde Hadi se refugiou antes de fugir para a Arábia Saudita em março, indicou uma fonte da milícia pró-governamental Resistência Popular.

A ilustrar os recentes avanços das forças pró-Hadi, um avião militar saudita aterrou hoje no recém-reaberto aeroporto da cidade.

A este avião, transportando ajuda humanitária, seguir-se-ão outros nos próximos dias, de acordo com o ministro dos Transportes, Badr Basalma, um dos dois ministros que regressaram a Aden depois de a cidade ter sido na sexta-feira declarada "libertada" pelo Governo no exílio.

"Isto é o início das operações no aeroporto", disse Basalma à imprensa no local, cujo controlo as forças lealistas apoiadas pela coligação liderada pelos sauditas retomaram na semana passada, na sequência de violentos combates com os rebeldes xiitas Huthi e seus aliados.

Fontes militares indicaram que oficiais da coligação estão em Aden a coordenar as operações.

Mas para tornar a cidade segura, os lealistas precisam de expulsar os rebeldes das províncias vizinhas de Lahj e Abyan, segundo o analista iemenita Majed al-Mathhadi.

O conflito teve efeitos devastadores sobre o povo iemenita: mais de 21,1 milhões de pessoas -- mais de 80% da população do Iémen -- precisam de ajuda, dos quais 13 milhões enfrentam carências alimentares, de acordo com as Nações Unidas.

A mesma fonte indica que o conflito já fez mais de 3.640 mortos, metade dos quais civis, desde finais de março.

Um cessar-fogo humanitário decretado pela ONU no início deste mês não foi respeitado. A organização internacional avisou, na altura, que o país estava apenas "a um passo da fome".

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