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Jornalista cabo-verdiano Armindo Rodrigues morre nos Estados Unidos

O jornalista cabo-verdiano Armindo Rodrigues, 52 anos e radicado nos Estados Unidos há mais de uma década, morreu sábado à noite na sua residência em Brockton (estado de Massachusetts), noticia hoje a imprensa de Cabo Verde.

Jornalista cabo-verdiano Armindo Rodrigues morre nos Estados Unidos
Notícias ao Minuto

10:23 - 13/07/15 por Lusa

Mundo Óbito

Armindo Rodrigues, natural do Mindelo, onde nasceu a 10 de fevereiro de 1963, irmão do também jornalista cabo-verdiano Orlando Rodrigues, profissional da Rádio de Cabo Verde (RCV) e antigo colaborador da agência Lusa em Cabo Verde, foi encontrado morto no sofá da sala pela mulher e filho, que se tinham ausentado de casa.

As causas da morte estão ainda por apurar, embora a edição "online" do jornal A Semana adiante que o jornalista confrontava-se com frequentes crises cardíacas há vários anos.

Formado pela Escola de Jornalismo do Maputo, em meados da década de 1980, Armindo Rodrigues regressou a Cabo Verde para integrar a redacção do então semanário Voz di Povo, jornal entretanto extinto e onde trabalhou durante 10 anos, antes de emigrar para os Estados Unidos.

Atualmente, o cofundador da Associação de Jornalistas Cabo-Verdianos (AJOC) colaborava com vários órgãos de comunicação social, como o VisãoNews, Correio do Emigrante e Portuguese Times.

Num comunicado, a direção da AJOC refere hoje ter recebido a notícia "com muito pesar", salientando que, enquanto jornalista, Armindo Rodrigues se destacou como "profissional dedicado".

"Desempenhou com mestria e competência a profissão que abraçou, tendo das suas penas saído extraordinárias reportagens e crónicas retratando o dia-a-dia destas ilhas e o labor do povo cabo-verdiano em busca de uma vida melhor", lê-se na nota.

"Fundador da AJOC, Armindo Rodrigues foi uma referência nestes géneros e um exemplo a considerar pelas futuras gerações de profissionais da imprensa escrita e perdurará na nossa memória como homem culto, amigo dos seus colegas e um jornalista de corpo inteiro sempre fiel às suas convicções", acrescenta-se no documento.

A AJOC destaca ainda a "irreverência e dimensão humana" de Armindo Rodrigues, qualidades que fizeram dele um profissional "respeitado", sobretudo pelos seus pares, ao mesmo tempo que, com o seu trabalho, prestigiou a classe dos jornalistas cabo-verdianos.

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