NATO "não procura confronto" mas defenderá os seus membros
A NATO "não procura o confronto", mas tem de defender os seus membros face às ameaças que "venham de leste ou do sul", declarou hoje em Bucareste o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.
© Reuters
Mundo Stoltenberg
Numa conferência de imprensa conjunta com o presidente romeno, Klaus Iohannis, Stoltenberg disse que "a NATO não procura o confronto, mas fará tudo o que for necessário para assegurar a segurança dos seus membros".
"O mundo está a mudar, vemos uma Rússia mais afirmativa, que tenta intimidar os seus vizinhos e alterar as fronteiras", adiantou.
Numa visita de um dia a Bucareste, o secretário-geral da NATO deve inaugurar ao início da tarde um centro de comando e de controlo da Aliança, o primeiro dos seis quartéis-generais do tipo previstos para a Europa de Leste.
"Este centro não será uma base militar, mas um pequeno quartel-general" com um objetivo exclusivamente "defensivo", precisou Stoltenberg.
A "unidade de integração das forças da NATO (NATO Force Integration Unit -- NFIU)" situa-se no quartel-general das forças terrestres romenas.
A NATO decidiu em fevereiro reforçar a defesa do seu flanco oriental, criando uma nova força de 5.000 homens de mobilização rápida e seis centros de comando e de controlo na Bulgária, Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia e Roménia.
Os centros facilitarão o destacamento da força de mobilização rápida, apoiarão o planeamento da defesa coletiva e ajudarão a coordenar exercícios.
Segundo a Aliança, deverão começar a funcionar a partir de setembro e estar completamente operacionais no final do ano.
O mês passado os Estados Unidos anunciaram, por seu turno, o deslocamento temporário de material militar pesado, incluindo tanques, para os países bálticos, assim como para a Bulgária, Roménia e Polónia.
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