O texto publicado na sexta-feira pelos familiares suspeitos é a primeira comunicação pública da família desde o massacre perpetrado na quarta-feira, durante uma noite de leitura de textos bíblicos.
"É impossível expressar o nosso estado de choque, de aflição e de incredulidade sobre o que aconteceu", disse a família de Dylann Roof. "Sentimo-nos devastados e tristes".
"Como podem imaginar, é difícil falar e pedimos aos 'media' que respeitem a nossa intimidade", acrescentou a família, apresentando as suas condolências aos familiares das nove vítimas, com idades entre os 26 e os 87 anos.
A procuradora-geral dos Estados Unidos anunciou que a abertura de um inquérito para averiguar se o massacre foi um crime de ódio, como Loretta Lynch o tinha qualificado anteriormente, ou também "um ato de terrorismo interno".
Dylann Roof, detido horas depois do tiroteio, foi ainda acusado do crime de posse de armas.
O suspeito disse que pretendia lançar uma "guerra racial" ao disparar contra um grupo de pessoas que participavam numa sessão de leitura de textos sagrados na Igreja Africana Metodista Episcopal (AME) de Charleston.
Seis mulheres e três homens, incluindo o pastor da igreja, morreram na sequência dos disparos e, segundo relato de um dos sobreviventes, Roof justificou o ato dizendo que os negros se estavam a "apoderar dos Estados Unidos".