Angela Lyons tem 66 e é casada há 44, contudo o seu casamento não é totalmente completo, já que não tem relações sexuais com o seu marido por sofrer de dispareunia.
A dispareunia proporciona fortes dores à mulher quando existe penetração e impede que haja prazer nas relações.
Segundo a BBC, um estudo publicado pela revista Menopause revela que 40% das mulheres sofrem deste distúrbio, no entanto um estudo idêntico do Scandinavian Journal of Public Health acredita que apenas 10% têm este problema.
A vergonha é um entrave à contagem do número de pessoas que sofrem de dispareunia pois muitas mulheres escondem o problema.
Fisicamente o problema pode surgir da “falta de lubrificação, hímen hipertrofiado, distúrbios de abertura vaginal, irritação, infecção, atrofia vaginal, cicatrizes ou ferimentos anteriores", explica Gayá, um especialista.
A dor pode ser de “ardor, queimadura ou dor aguda” e para além de não deixar as mulheres desfrutar das relações sexuais, faz com que as evitem para não sentirem dor.
O especialista afirma ainda que muitas mulheres aguentam e não se resignam mas essa decisão poderá trazer efeitos “sobre a relação e a cumplicidade”.
O homem, muitas vezes, sente-se culpado por causar dor mas não é possível evitar tendo em conta o distúrbio.