O ministro da Saúde, James Macharia, afirmou que o facto de existirem 30 corpos por identificar atrasou a divulgação da lista oficial de mortos, a qual deveria ser publicada hoje à luz das previsões do Governo.
O ataque à universidade na cidade de Garissa, no nordeste do Quénia, na passada quinta-feira, que resultou em 148 mortos, foi o mais mortal desde o bombardeamento, em 1998, da embaixada dos EUA em Nairobi e o mais sangrento perpetrado pelos milicianos do Al-Shabab, movimento filiado na Al-Qaeda.
O Ministério da Saúde indicou ainda que, em colaboração com a Cruz Vermelha queniana, vai destinar uma verba equivalente a 28 mil euros para financiar a compra dos caixões e também arcar com as despesas afetas ao transporte para que os estudantes possam ser enterrados nas suas localidades de origem.