Durante a homilia, o arcebispo de Barquisimeto, Monsenhor López Castillo, manifestou a preocupação dos religiosos pela alta insegurança na Venezuela, que registou 21.692 homicídios em 2012, segundo dados do Observatório Venezuelano de Violência.
"Todos temos que respeitar a vida", disse.
A veneração venezuelana da Divina Pastora remonta a 1736, quando o padre de Santa Rosa, pediu a um famoso escultor que esculpisse uma estátua da Imaculada Conceição.
Por erro, o sacerdote recebeu uma imagem da Divina Pastora que tentou, sem sucesso, devolver porque não foi possível levantar o caixão em que se encontrava, situação que foi interpretada pelos fiéis como um sinal de que a santa queria ficar junto deles.
Em 1812, o templo onde se encontrava foi destruído por um terremoto, mas a estátua permaneceu intacta.
Em 1855, uma epidemia de cólera afectou muitas famílias de Barquisimeto. Desesperados, os católicos decidiram fazer uma procissão à Divina Pastora e implorar a sua misericórdia. As orações foram ouvidas e a epidemia acabou.
Um ano depois, o padre Macário Yépez marcou a data de 14 de Janeiro para a realização da procissão anual à Divina Pastora, que abrange 7,5 quilómetros em Barquisimeto.