O radical de direita Anders Behring Breivik, autor do massacre que provocou 77 mortes na Noruega em julho de 2011, deixando mais de 300 feridos, pode ter sido motivado por algo mais pessoal que político. De acordo com o Daily Mail, que cita um novo livro publicado sobre o assassino, Breivik pode ter sido levado a cometer o terrível crime por causa de uma relação incestuosa com a mãe.
Em tribunal, Breivik tentou racionalizar as suas motivações dizendo que levou a cabo o massacre para recriar a raça ariana e que as suas ações eram “necessárias” para proteger a Noruega dos muçulmanos.
No entanto, de acordo com nova informação, os ideais de Breivik poderão ter sido despoletados pela sua própria mãe, que dormia na mesma cama com ele, partilhando de “um contacto corporal muito próximo”.
Estas revelações foram contadas pela própria Wenche Behring, antes do julgamento do filho. Wenche revelou, ainda, que Breivik, quando tinha cerca de 20 anos, chegou a comprar-lhe um brinquedo sexual quando ela acabou com um namorado. E perguntou-lhe várias vezes se já o tinha usado.
Recorde-se que Anders Behring Breivik, agora com 36 anos, fez explodir um carro armadilhado no complexo governamental em Oslo, a 22 de julho de 2011, causando a morte de oito pessoas.
Após esta explosão, o radical de direita foi de carro até à ilha de Utoya, no oeste, onde realizou um massacre num acampamento da Juventude Trabalhista, disparando e provocando a morte de outras 69 pessoas.