Ministro francês afirma que "tudo leva a pensar" que refém foi morto

O ministro da defesa francês, Jean-Yves Le Drian, declarou este sábado que "tudo leva a pensar" que o refém francês na Somália, Denis Allex, foi "abatido pelos captores", durante uma operação das forças especiais francesas. No entanto, os islamitas somalis 'shebab', que sequestraram o francês, afirmaram que o refém estava vivo.

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Notícias Ao Minuto com Lusa
12/01/2013 12:43 ‧ 12/01/2013 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Mundo

Somália

A operação, realizada esta madrugada, desencadeou combates de "grande violência", que "levam a pensar que Denis Allex foi abatido pelos captores", disse o ministro da defesa francês, Jean-Yves Le Drian, em conferência de imprensa, acrescentando que um soldado francês tinha sido morto na operação e outro desapareceu.

Inicialmente, o ministério afirmou que dois soldados tinham morrido, além do refém Denis Allex, também agente das forças especiais da Direcção geral da segurança externa (DGSE).

Os ‘shebab’ - aliados da Al-Qaeda - afirmaram que o refém francês continua vivo e que detinham "um soldado francês ferido" na operação.

Denis Allex foi sequestrado a 14 de Julho de 2009 e é um dos nove franceses sequestrados no estrangeiro, todos no continente africano. Pelo menos seis são reféns da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) no Sahel.

Os rebeldes acrescentaram que os comandos franceses levaram "vários mujaidine mortos ou feridos nos combates", num comunicado enviado à agência noticiosa francesa AFP.

"O soldado francês ferido encontra-se agora sob a guarda dos Mujaidine e Allex continua em segurança, longe do local da batalha", que decorreu a 110 quilómetros a sul de Mogadiscio, garantiram os rebeldes.

Os islamitas somalis ameaçaram a França de que vai sofrer as "consequências amargas" desta operação militar.

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