Na declaração, firmada durante uma reunião extraordinária da Aliança Bolivariana para os povos da América (Alba) e da Petrocaraíbas, sublinha-se que os governos daqueles países se associam "às inumeráveis manifestações de fé e de espiritualidade" para a rápida recuperação e regresso de Chávez à Venezuela.
O documento expressa ainda a confiança "absoluta pela manifestação democrática deste país, plenamente estabelecida na Constituição, a fim de se respeitar a vontade venezuelana".
"Assinámos e expressámos a nossa vigência do novo espaço político, económico e cultural de Alba - Petrocaraíbas, criado por iniciativa do Presidente Hugo Chávez, que constitui um apoio fundamental à revolução", refere o texto.
Por outro lado, foi destacado, a decisão do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, de determinar que Chávez pode tomar posse para um novo mandato mais tarde, "manteve a supremacia do estado de Direito de que nada pode contrariar a vontade do povo expressa nas passadas eleições presidenciais" de 7 de Outubro.
Os representantes dos governos latino-americanos e caribenhos participaram, esta quinta-feira, numa concentração de venezuelanos, em Caracas, de apoio ao Presidente Hugo Chávez e em defesa da revolução bolivariana.
A declaração foi assinada por representantes dos governos de Antigua e Barbuda, Baamas, Belize, Cuba, Dominica, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, Nicarágua, República Dominicana, São Cristóvão e Neves, Santa Lucia, São Vicente e Granadinas, Suriname e Venezuela.
A Bolívia, Uruguai, Equador e Argentina também firmaram o documento.
Hugo Chávez, 58 anos, foi reeleito presidente a 7 de Outubro e devia ter tomado posse na passada quinta-feira, dia 10.
Chávez já não aparece em público desde 11 de Dezembro, altura em que foi submetido a nova cirurgia, em Cuba, na sequência do cancro que padece, após a qual terá desenvolvido uma infecção pulmonar.