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Unidade é essencial para estabilidade e desenvolvimento de Timor

O primeiro-ministro timorense considerou hoje que promover e consolidar a unidade nacional em Timor-Leste é essencial para a estabilidade e desenvolvimento do país e para evitar crises como a que ocorreu em 2006.

Unidade é essencial para estabilidade e desenvolvimento de Timor
Notícias ao Minuto

07:25 - 26/01/15 por Lusa

Mundo Xanana Gusmão

Intervindo num seminário em Díli sobre identidade e memória, Xanana Gusmão, considerou ainda que as "desigualdades de oportunidade, económicas e sociais" são uma "ameaça grave" à reconstrução.

"Desigualdades que levam, obviamente, a insatisfações e estas ao conflito e à instabilidade", afirmou, considerando essencial a formação e investigação, o estudo e a produção de conhecimento, para criar uma sociedade "capaz de ultrapassar sentimentos de ódio e vingança" mas sem apagar memórias.

"Em Timor-Leste temos que valorizar a tolerância e promover a unidade da diversidade, que é essencial para a estabilidade e desenvolvimento", disse, dirigindo-se a uma plateia dominada por jovens estudantes.

"Os nossos jovens devem perpetuar essa tradição de reconciliação e de diálogo, unindo os timorenses para uma causa maior que é o desenvolvimento do país, como os vossos pais e avós se uniram no passado pela causa da libertação nacional", sublinhou.

Xanana Gusmão disse que os timorenses devem aprender com os erros do passado, especialmente com a crise política de 2006, que "revelou a fragilidade das instituições" com os "conflitos de ordem económica, política sociocultural a aumentar o sentimento de instabilidade", causando "incalculáveis danos financeiros e políticos".

"Temos que recuperar o orgulho de ser timorense. Não no sentimento de resistência, mas para a agenda do desenvolvimento e afirmação internacional, criando um Estado pacífico, tolerante e unido", disse.

Xanana Gusmão falava no arranque de uma conferência de dois dias sobre a memória e a identidade nacional que pretende analisar experiências nesta matéria em Timor-Leste e noutros países da CPLP.

Promovido pelo Arquivo Museu da Resistência de Timor-Leste o seminário junta especialistas de Portugal, Timor-Leste, Cabo Verde, Moçambique e Angola, além de vários dirigentes históricos timorenses.

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