Marine Le Pen defende "rejeição absoluta do islamismo radical"
Marine Le Pen, a líder da Frente Nacional francesa (FN, extrema-direita) denunciou hoje o sangrento ataque contra o semanário satírico Charlie Hebdo, e considerou que deve servir para "libertar a palavra face ao fundamentalismo islâmico".
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Mundo Frente Nacional
Numa declaração perante diversos 'media', Le Pen considerou que "não nos devemos calar mas antes começar a chamar as coisas pelo seu nome... Foi um atentado terrorista cometido em nome do islamismo radical".
A dirigente da extrema-direita sublinhou ainda que "deve ser proclamado em alto e bom som a rejeição absoluta do islamismo radical", e garantiu que "a nação está unida" para demonstrar o seu "vínculo visceral com a liberdade de informação e a liberdade de imprensa".
A oposição à imigração, em particular a proveniente dos países muçulmanos, constitui um ponto fulcral do programa da FN, que nas eleições europeias de 2014 se tornou no partido mais votado e continua a liderar as sondagens divulgadas nos últimos meses.
Num comunicado prévio, o partido da extrema-direita francesa tinha já manifestado o seu "horror pelo odioso atentado" e expressado "imensa tristeza pelas vítimas".
O procurador da República, François Molins, precisou que o atentado cometido esta manhã em Paris por pelo menos dois homens fortemente armados provocou 12 mortos, incluindo oito jornalistas, e 11 feridos, quatro em estado grave.
Os assaltantes gritaram "Allah Akbar" (Alá é Grande) e "afirmaram pretender vingar o profeta" Maomé, confirmou o procurador em declarações aos jornalistas.
Entre as vítimas do ataque incluem-se os conceituados cartoonistas Stéphane 'Charb' Charbonnier, 47 anos e diretor da publicação, Jean 'Cabu' Cabut, 76 anos, Georges Wolinksi, 80 anos, e Verlhac 'Tignous' Bernard, 58 anos.
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