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Manifestação contra o desaparecimento de 43 alunos

Milhares de pessoas concentraram-se hoje, ao início da tarde, no centro da Cidade do México, em protesto contra o desaparecimento há exatamente três meses e provável massacre de 43 alunos da escola Ayotzinapa.

Manifestação contra o desaparecimento de 43 alunos
Notícias ao Minuto

06:50 - 27/12/14 por Lusa

Mundo Cidade do México

Segundo a agência noticiosa France Press (AFP), os manifestantes, liderados pelos pais e familiares das vítimas, quiseram com esta ação assinalar a continuação da luta mesmo no período de festas de Natal e de fim de ano.

"Estes três meses têm sido muito longos para nós e nós não obtivemos nada", disse à AFP antes da manifestação o pai de um dos desaparecidos, que assegurou que entre os pais das vítimas "não haverá cansaço nem desânimo" para continuar a luta em busca dos filhos.

"Estamos como no primeiro dia, com toda a nossa energia para continuar", assegurou o porta-voz dos pais e familiares dos alunos desaparecidos na noite de 26 para 27 de setembro deste ano.

Nessa noite, professores e alunos de escola Ayotzinapa foram atacados por polícias corruptos, que, em seguida, entregaram-nos ao cartel de drogas de Guerreros Unidos, provavelmente por iniciativa do presidente da Câmara Municipal da cidade, que se encontra agora preso.

Depois, terão sido mortos e queimados, de acordo com declarações de vários prisioneiros suspeitos de terem cometido o crime.

Por agora, apenas um desses alunos pôde ser identificado a partir dos restos do seu corpo carbonizado - um caso que justifica a reduzida esperança no sentido de encontrar os restantes 42 companheiros.

Durante a noite de Natal, sob forte chuva, os pais já se tinham concentrado em protesto em Los Pinos, a residência oficial do chefe de Estado mexicano, Enrique Peña Nieto.

Os pais e parentes das vítimas também se manifestaram na quinta-feira em frente à embaixada da Alemanha, na Cidade do México, para exigir o fim das vendas de armas por parte deste país europeu ao México.

Pais e parentes das vítimas acreditam que algum desse armamento vendido pela Alemanha foi usado durante o ataque contra os estudantes.

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