Acordo entre UE e Mercosul depende de consultas em Bruxelas
A Presidente brasileira Dilma Rousseff afirmou hoje na cimeira do Mercosul que o acordo deste bloco regional com a União Europeia depende de Bruxelas terminar as suas consultas internas para que seja agendada uma data de troca de propostas.
© Lusa
Mundo Dilma Rousseff
"Muitos diziam que o Mercosul seria incapaz de construir este acordo comum [entre os países do bloco, para apresentar à UE]. Pois fomos capazes. Cabe agora a Bruxelas concluir suas consultas internas para que possamos definir a data para a troca das respectivas propostas", disse Rousseff na cidade de Paraná, na Argentina.
A Presidente brasileira assume a partir de janeiro de 2015, e por seis meses, a Presidência rotativa da organização.
Na sua intervenção, Rousseff realçou a importância económica do bloco, que recebeu 62% dos investimentos externos diretos da América do Sul em 2013.
Dilma Rousseff disse ainda que, mesmo durante a crise financeira iniciada em 2008, os países do Mercosul procuraram defender o emprego e o combate à pobreza, e acrescentou que as circunstâncias "estão hoje mais difíceis", com a queda do crescimento mundial de 12,8% em 2010 para 3% no ano passado.
A Presidente brasileira saudou a incorporação da Venezuela e afirmou que a adesão da Bolívia trará vaor acrescentado ao Mercosul.
Segundo Rousseff, a Presidência brasileira do Mercosul estabelecerá, no próximo semestre, uma Reunião Especializada dos Direitos dos Afrodescententes na agenda do bloco.
O Mercosul é formado atualmente por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, e tem como Estados associados Chile, Colômbia, Equador, Peru, Guiana e Suriname (os dois últimos, com a associação em processo de ratificação).
A Bolívia, que era um estado associado, está atualmente em processo de adesão para ser membro do bloco, trâmite que pode avançar durante a cimeira que hoje começou na cidade argentina de Paraná.
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