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Posse de novo governo põe termo a seis meses de crise política

O parlamento do Kosovo investiu hoje o novo governo na sequência de um acordo de coligação entre os dois principais partidos e dirigido pelo ex-líder da oposição Isa Mustafa, pondo termo a seis meses de crise política.

Posse de novo governo põe termo a seis meses de crise política
Notícias ao Minuto

15:55 - 09/12/14 por Lusa

Mundo Kosovo

"Declaro que o parlamento investiu o novo governo do Kosovo tendo como primeiro-ministro Isa Mustafa", referiu após a votação o presidente do hemiciclo, Kadri Veseli.

O novo governo deste pequeno país do sul dos Balcãs obteve 73 votos a favor, enquanto 38 deputados votaram contra, indicou Veseli.

A formação do governo com 20 ministros e liderado pelo líder da Liga Democrática do Kosovo (LDK) foi possível após um acordo firmado na segunda-feira com o Partido Democrático (LDK) do ex-chefe do governo, Hashim Thaçi.

Thaçi assume as funções de vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros, e segundo o acordo será o presidente do Kosovo em 2016, quando terminar o mandato da atual chefe de Estado, Atifete Jahjaga.

A minoria sérvia terá um vice-primeiro-ministro e dois ministros (Administração local e Regresso e comunidades), enquanto a comunidade turca e outros grupos étnicos também estarão representados no executivo.

Mustafa, 63 anos, já elegeu como prioridades o desenvolvimento económico e a criação de emprego, reformas que aproximem o país da União Europeia (UE) e da NATO, o combate à corrupção e o reforço do Estado de direito.

O novo primeiro-ministro anunciou ainda que vai prosseguir o diálogo sobre a normalização das relações com a Sérvia, que continua a não reconhecer a independência que a sua antiga província declarou de forma unilateral em 2008.

O acordo LDK-PDK resultou das negociações das últimas semanas, sob fortes pressões dos Estados Unidos, e foi concluído após três meses de mediação conduzida pela chefe de Estado.

A ausência de governo prejudicou a débil economia do Kosovo e diversos objetivos cruciais, concluindo as conversações com a UE e o diálogo com a Sérvia.

Com dois milhões de habitantes, permanece um dos países mais pobres da Europa, com um desemprego que ronda os 40% e um salário médio de 400 euros.

Habitada por larga maioria de população albanesa, o Kosovo proclamou a independência da Sérvia em 2008 e foi reconhecido por mais de 100 países, incluindo os EUA e a maioria dos Estados-membros da UE. No entanto, a Rússia, China, Espanha ou Roménia continuam a não reconhecer a pequena república balcânica.

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