A conquista do título - o primeiro conferido a uma paisagem urbana - será usado como "mais um motivo para o Rio sorrir", lema do evento, que pretende estimular ainda mais o optimismo entre os cariocas.
A grande novidade do ano fica por conta de um espectáculo de luzes, que serão projectadas no céu a partir de balsas situadas no mar de Copacabana, de onde também são lançados os fogos-de-artifício, segundo avançaram os organizadores.
As luzes serão alternadas com o show pirotécnico, de forma a criar um contraste e complemento às cores dos fogos. Todo o espectáculo ocorre em sincronia com a banda sonora que mesclará música popular brasileira (MPB) com música de orquestra.
O espectáculo promete ainda um efeito novo, baptizado de "Sino de Vento", no qual milhares de confetes brilhantes e flutuantes serão reproduzidos como se caíssem do céu.
Ao todo, serão 11 balsas, cada uma com 2.300 bombas, num total de 24 toneladas de fogos-de-artifício a serem disparados num espectáculo de 16 minutos.
Ao longo da orla de Copacabana - cerca de 4,5 quilómetros de cumprimento - haverá quatro palcos com programação ininterrupta e apresentações de artistas como Cláudia Leitte, Diogo Nogueira e Baby do Brasil.
O réveillon do Rio de Janeiro é uma das festas mais tradicionais da cidade e figura como a maior celebração a céu aberto no mundo.
Do total de dois milhões de pessoas aguardadas, 752 mil devem ser turistas, segundo estimativas da Secretaria de Turismo.
A festa é promovida pela Prefeitura do Rio de Janeiro, através da RioTur, e produzida pela empresa SRCOM, que possui entre os sócios o cenógrafo português radicado no Brasil Abel Gomes.