A propósito da luta contra o terrorismo, os dois chefes de Estado destacaram, durante uma curta visita do monarca jordano ao Egito, a importância de se defender o "verdadeiro aspeto" do Islão, que "rejeita a violência e o extremismo".
Os dois altos responsáveis instaram à cooperação entre os países árabes e muçulmanos para alcançar este objetivo e insistiram também no papel da instituição religiosa egípcia Al Azhar, a mais prestigiada do Islão sunita, para corrigir os "conceitos erróneos" sobre o Islão e para combater as ideias extremistas.
Por outro lado, al-Sissi e Abdallah II abordaram as relações bilaterais e a forma de as consolidar no futuro nos domínios político e económico.
Apelaram também para que se preserve a unidade e a integridade territorial da Síria e evitar que os atos de violência cheguem aos países vizinhos.
O Médio Oriente enfrenta um surto 'jihadista' em vários países, como o Iraque, a Síria e o Egito, onde as autoridades advogam uma reforma do discurso religioso islâmico como parte da solução para esse problema.