Primeiro-ministro da Ucrânia apela ao voto em massa nas eleições
O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Iatseniuk, pediu hoje aos eleitores que acorram em massa às urnas nas eleições legislativas de domingo, boicotadas por separatistas pró-russos, para defenderem a independência do país da ameaça russa.
© Lusa
Mundo Domingo
"O voto de cada um é demasiado importante. Há que acorrer a votar. O preço destas eleições é demasiado alto para se ficar em casa. Glória à Ucrânia", disse Iatseniuk numa mensagem colocada nas redes sociais.
"Devemos conhecer a autêntica vontade popular. O que é que quer realmente o povo. Uma miséria quase colonial ou um país e a prosperidade. A capitulação face ao império [russo] ou um Estado ucraniano", questionou.
O chefe do Governo e líder da Frente Popular assegurou que o direito a votar livremente custou à Ucrânia "muitas vítimas", lembrando ainda que as autoridades garantirão a segurança dos eleitores.
"Numa altura em que há uma agressão militar contra a Ucrânia, quando foram injetadas imensas quantidades de dinheiro e de recursos para estabilizar o país, organizaremos umas eleições como aconteceu com as presidenciais", salientou.
Iatseniuk, que está à frente do Governo desde fevereiro passado, assegurou que as eleições de domingo "serão as primeiras que garantirão um rumo definitivo em relação à União Europeia" e que permitirão que a nova Rada Suprema "seja um Parlamento que servirá o povo".
O primeiro-ministro prognosticou que após as eleições se formará uma coligação maioritária no parlamento, que o Governo fará reformas e garantiu o fornecimento de luz e aquecimento durante o inverno.
Cerca de 37 milhões de ucranianos irão participar nas eleições de domingo, as quais os separatistas pró-russos têm procurado boicotar nas zonas sob seu controlo nas regiões de Donetsk e Lugansk.
Não obstante, a Comissão Central Eleitoral assegurou que graças à presença do exército e da guarda nacional será garantido o sufrágio eleitoral em quase 20 circunscrições dominadas pelos separatistas pró-russos.
O Kremlin disse esta semana que reconhecerá os resultados eleitorais, embora tenha defendido que se podem realizar eleições no dia 02 de novembro nos territórios separatistas, o que foi condenado pelo Ocidente.
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