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Zelensky disponível para ir a Budapeste reunir-se com Trump e Putin

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse estar disponível para, aproveitando o encontro que ambos planeiam realizar em Budapeste, reunir-se com os seus homólogos dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin.

Zelensky disponível para ir a Budapeste reunir-se com Trump e Putin

© Kristian Tuxen Ladegaard Berg/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Lusa
19/10/2025 22:47 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Se realmente quisermos ter uma paz justa e duradoura, precisamos das duas partes desta tragédia. Como se vai chegar a algum acordo sobre nós sem nós?", argumentou numa entrevista à cadeia ABC gravada na sexta-feira e transmitida hoje.

 

Por essa razão, questionado sobre se tentaria estar em Budapeste, Zelensky revelou que disse a Trump, com quem se reuniu na sexta-feira em Washington, que está pronto.

Embora manifestando interesse num encontro cara a cara com o líder russo, Zelensky disse que Putin "é semelhante, embora mais forte, ao (terrorista) Hamas", ao comentar as possibilidades de Trump alcançar um acordo para a guerra na Ucrânia como o que conseguiu para parar a ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza.

"A guerra é maior e o exército russo é o segundo maior do mundo e por isso é necessária mais pressão", argumentou o Presidente ucraniano, insistindo em reclamar a entrega de mísseis norte-americanos de longo alcance Tomahawk.

"É bom que o Presidente Trump não tenha dito 'não' (à entrega dos mísseis), mas até hoje também não disse 'sim'", referiu Zelenski.

À pergunta sobre a possibilidade de ceder territórios para pôr fim à guerra, o líder ucraniano defendeu que para parar o conflito e "ir para negociações de paz urgentemente, pelo caminho diplomático" é preciso "não dar mais a Putin".

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: UE espera que reunião Trump-Putin em Budapeste conduza à paz

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