O pintor de 38 anos assistiu imperturbável à leitura da sentença, com as mãos entrelaçadas sobre a abertura de vidro do banco dos réus, segundo relatou a agência noticiosa France-Presse (AFP).
O veredicto está em concordância com as alegações do Ministério Público francês.
Numa declaração final, hoje de manhã, o arguido insistiu mais uma vez que "não fez absolutamente nada a Delphine", uma enfermeira que desapareceu no sudoeste de França em dezembro de 2020, aos 33 anos. O seu corpo nunca foi encontrado.
Após quatro semanas de julgamento, o júri - composto por três magistrados e seis jurados - deliberou durante quase cinco horas para responder à pergunta: "Cédric Jubillar é culpado de ter causado deliberadamente a morte de Delphine Aussaguel, sua mulher, na noite de 15 para 16 de dezembro de 2020, em Cagnac-les-Mines?"
Para o condenar, pelo menos sete dos nove membros do júri tiveram de o considerar culpado.
Ao longo do julgamento, o arguido insistiu que não tinha nada a ver com o desaparecimento da mãe dos seus dois filhos.
Os advogados de Cédric Jubillar anunciaram a sua intenção de recorrer da sentença. Um novo julgamento deverá acontecer em 2026, provavelmente no Tribunal de Recurso de Toulouse, no sudoeste de França.
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