Mizuho Fukushima, líder do Partido Social-Democrata do Japão e genro de Murayama, confirmou a morte do ex-primeiro-ministro através de uma mensagem difundida nas redes sociais.
Na mesma mensagem, Fukushima destacou a designada 'Declaração de Murayama' de 1995, que descreveu como um ato político de grande significado político.
Na declaração, o ex-chefe do Executivo referiu que o Japão, através do domínio colonial e agressão, causou enormes danos e sofrimento aos povos de muitos países, particularmente aos das nações asiáticas.
Murayama, na qualidade de primeiro-ministro pediu desculpa pelas ações do Japão, assinalando o cinquentenário do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Murayama liderou o governo japonês durante dois anos, de 1994 a 1996, um período de grande incerteza política e de coligações instáveis, após a perda da maioria absoluta do Partido Liberal Democrático (PLD) do Japão.
Após um ano de governos de coligação mal sucedidos, Murayama, então líder do Partido Social-Democrata Japonês, conseguiu formar um governo de coligação com o PLD e o extinto Novo Partido Sakigaka, tornando-se o primeiro líder social-democrata do Japão desde o final da década de 1940.
Murayama afastou-se da política no ano 2000.
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