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Trump ameaça "ir matar" membros do Hamas

O Presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou hoje "ir matar" os membros do movimento islamita palestiniano Hamas, se este "não parar de matar pessoas" na Faixa de Gaza.

Trump ameaça "ir matar" membros do Hamas

© Lusa

Lusa
16/10/2025 19:11 ‧ há 3 horas por Lusa

"Se o Hamas continuar a matar pessoas em Gaza, o que não está previsto no acordo [de cessar-fogo], não teremos outra opção a não ser ir matá-los (aos membros do movimento)", escreveu Trump na sua rede social, Truth Social.

 

O líder republicano não explicou ao certo se isso significaria uma ação militar e uma eventual suspensão do cessar-fogo em vigor, embora esta formulação pareça sugerir uma intervenção norte-americana direta no terreno.

O Hamas divulgou na terça-feira um vídeo de execuções sumárias de alegados colaboradores de Israel nas ruas de Gaza.

No mesmo dia, Trump foi questionado sobre o assunto: "Mataram alguns membros de gangues e isso não me incomodou muito, para ser honesto consigo".

Na terça-feira, declarou que os Estados Unidos estavam prontos "para desarmar" o movimento islamita palestiniano pela força, antes de especificar mais tarde que não seria "necessário [enviar]soldados americanos" para o fazer.

Já na quarta-feira, o comandante militar dos Estados Unidos para o Médio Oriente (Centcom), Brad Cooper, instou o Hamas a cessar a violência contra civis na Faixa de Gaza e a aproveitar a "oportunidade histórica" de alcançar a paz.

"Instamos veementemente o Hamas a cessar imediatamente a violência e os disparos contra civis palestinianos inocentes em Gaza, tanto nas zonas controladas pelo Hamas como nas que estão sob a proteção das FDI [Forças de Defesa de Israel] atrás da linha amarela", escreveu Cooper numa mensagem publicada na rede social X, referindo-se à linha definida no acordo mediado pelos Estados Unidos, Qatar, Egito e Turquia, com base no plano de paz apresentado pelo Presidente norte-americano.

Na mesma ocasião, garantiu que, apesar dos incidentes registados nos últimos dias no enclave, os EUA continuavam "muito otimistas quanto ao futuro da paz na região".

Desde a entrada em vigor do cessar-fogo, na sexta-feira, após dois anos de guerra com Israel, desencadeada pelo ataque do Hamas a 07 de outubro de 2023, os jornalistas da agência de notícias France-Presse (AFP) viram membros das forças de segurança do movimento islamita destacados em várias cidades da Faixa de Gaza, nos mercados e nas estradas.

Após vários dias de confrontos, testemunhas afirmaram na terça-feira que se registaram combates intensos no leste da cidade de Gaza, no bairro de Shujaia, entre uma unidade afiliada do Hamas e clãs e bandos armados, alguns dos quais teriam sido apoiados por Israel.

Trump já tinha sido questionado no domingo sobre as operações realizadas pelo Hamas e tinha dito que os mesmos queriam "acabar com os problemas".

"Têm sido transparentes sobre isso e nós demos-lhes o nosso acordo durante um certo período de tempo", acrescentou.

[Notícia atualizada às 20h03]

Leia Também: Família Trump ganhou cerca de 857 milhões com criptomoedas no último ano

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