O ministro da Energia do governo de transição, Mohammed al-Bashir, escreveu nas redes sociais que tudo aconteceu quando os funcionários iam a caminho do trabalho para protegerem uma exploração de petróleo.
A estatal Al-Ikhbariah TV reportou que a explosão ocorreu na estrada que liga as cidades de Deir el-Zour e Mayadeen, já perto da fronteira com o Iraque, e que há civis no rol das vítimas.
O aparente atentado está por ser reivindicado, mas, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), uma organização não-governamental (ONG) sediada no Reino Unido, há grande probabilidade de se tratar de alguma célula da organização terrorista Estado Islâmico (EI).
Durante a guerra civil que começou em 2011 neste país do Médio Oriente, os guerrilheiros extremistas do EI executaram bastantes ataques do género para desmoralizar as forças que apoiavam o entretanto deposto (2024) presidente Bachar al-Assad.
Em maio, os jihadistas do EI reclamaram a autoria do primeiro ataque às novas forças militares sírias, que causou um morto, segundo o OSDH.
As autoridades locais também atribuíram ao EI o atentado bombista de junho, contra uma igreja ortodoxa, desta feita na cidade de Damas, que matou 25 pessoas e deixou 60 feridas.
Contudo, foi o pequeno e relativamente desconhecido grupo extremista sunita Saraya Ansar al-Sunna a reinvidicar o ataque.
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