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Suécia procura sírio suspeito de matar cristão que queimou o Alcorão

O Ministério Público sueco pediu hoje a prisão de um jovem sírio, que está a ser procurado, suspeito de matar Salwan Momika, um cristão iraquiano que queimou cópias do Alcorão em 2023, provocando indignação no mundo muçulmano.

Suécia procura sírio suspeito de matar cristão que queimou o Alcorão

© Ole Jensen/Getty Images

Lusa
16/10/2025 14:03 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Suécia

O suspeito continua a ser procurado pelas autoridades suecas.

 

Salwan Momika foi morto a tiro a 29 de janeiro num apartamento em Sodertalje, a sul de Estocolmo. Morreu pouco depois no hospital.

"Temos uma imagem clara da sequência dos eventos e, após extensas investigações técnicas e uma revisão das imagens de vigilância coletadas, solicitamos que uma pessoa seja presa preventivamente na sua ausência", disse o promotor Rasmus Oman, em comunicado.

"Neste momento, não sabemos onde está o suspeito", acrescentou.

Uma audiência será realizada na sexta-feira.

De acordo com documentos apresentados ao tribunal distrital de Sodertalje, uma cidade 40 quilómetros a sudoeste de Estocolmo, o suspeito é um sírio de 24 anos.

O suspeito "matou Salwan Momika disparando várias vezes contra ele com uma pistola", disse o promotor, acrescentando que o assassinato estava planeado há muito tempo.

Cinco homens foram presos poucas horas após o tiroteio, mas foram todos libertados dois dias depois. Todos foram posteriormente ilibados em março.

Salwan Momika foi morto horas antes de um tribunal de Estocolmo se pronunciar sobre a sua culpa e a do seu coarguido por incitamento ao ódio étnico.

Após o assassínio de Salwan Momika, o tribunal de Estocolmo adiou a sua decisão por vários dias.

A justiça sueca acabou por condenar Salwan Najem, de 50 anos, também de origem iraquiana, culpado de incitar ao ódio étnico por queimar o Alcorão quatro vezes em 2023.

O homem recorreu da decisão judicial.

As relações entre a Suécia e vários países do Médio Oriente têm sido tensas devido às ações dos dois homens.

Manifestantes iraquianos invadiram a embaixada sueca em Bagdad duas vezes em julho de 2023, iniciando incêndios no complexo da representação diplomática.

Em agosto de 2023, os serviços secretos suecos (Sapo) elevaram o nível de ameaça para quatro, numa escala de um a cinco, afirmando que a queima do Alcorão tornou o país um "alvo prioritário".

Leia Também: Cinco suspeitos detidos por matar homem que queimou Corão na Suécia

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