Esta alteração à lei laboral foi apresentada pelo atual governo conservador e votada hoje, ao cabo de dois dias de acalorado debate com a oposição.
Entre outras medidas, prevê-se que um funcionário possa vir a trabalhar 13 horas por dia, mas para um único empregador e em limitado número de dias por ano.
A medida levou a duas greves gerais na Grécia como protesto, nas últimas semanas, com a ministra do Trabalho e da Segurança Social, Niki Kerameus, a esclarecer que o limite é "até 37 dias por ano" e que a adesão será voluntária.
Num país onde a economia recuperou da crise financeira, mas permanece frágil, esta possibilidade já existe, mas apenas se um trabalhador tiver dois ou mais empregadores.
O horário de trabalho diário legal na Grécia é atualmente de oito horas, com a possibilidade de trabalhar até três horas extraordinárias.
Na Grécia, a semana de trabalho, de 39,8 horas, é superior à média dos 27 países da União Europeia (35,8 horas), segundo o Eurostat.
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