No percurso de 3.000 quilómetros, através de rios e comunidades amazónicas, participam líderes indígenas de diferentes continentes que querem denunciar o extrativismo e os impactos da exploração de combustíveis fósseis.
Por outro lado, esta flotilha pretende também destacar soluções como a gestão florestal sustentável, a ciência ancestral, a monitorização comunitária e as práticas produtivas sustentáveis.
Segundo os líderes comunitários, os povos indígenas gerem ou possuem direitos sobre um quarto da superfície terrestre, o que inclui 37% das terras naturais intactas e um terço das paisagens florestais do planeta.
"A biodiversidade mantém-se mais estável nestas zonas do que em ecossistemas semelhantes fora delas, o que demonstra que os povos indígenas não só defendem os seus territórios, mas também desempenham um papel crucial na governação climática global", declararam os líderes indígenas citados pela agência Europa Press.
O estado do Pará prepara-se para acolher a 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), que ocorrerá em Belém, entre 10 e 21 de novembro.
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