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Moscovo e Minsk anunciam programa de parceria militar para 2026/30

O ministro da Defesa da Rússia anunciou hoje a adoção de um programa de parceria militar estratégica com a Bielorrússia para 2026-2030, numa reunião do Estado-Maior conjunto dos Ministérios dos dois países.

Moscovo e Minsk anunciam programa de parceria militar para 2026/30

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Lusa
15/10/2025 16:37 ‧ há 18 horas por Lusa

Mundo

Rússia

"Mais tarde elaboraremos o plano para aplicação. Gostaria de sublinhar que o atual nível de cooperação militar e técnico-militar permite aprovar rapidamente medidas conjuntas para enfrentar todo o espetro de desafios e ameaças à segurança dos nossos países", afirmou Andrey Belusov, citado pela agência de notícias oficial russa TASS.

 

Na intervenção, o ministro russo sublinhou que "a arquitetura de segurança global continua a deteriorar-se" e alertou que, "como resultado das atividades destrutivas do Ocidente, foram minadas as bases de um diálogo construtivo entre Estados detentores de armas nucleares".

Belusov destacou que a NATO "mantém uma presença militar avançada significativa no flanco oriental da Aliança" Atlântica e "intensificou o treino de combate e as atividades de reconhecimento" junto das fronteiras da Rússia e da Bielorrússia.

"Agora que o Ocidente desencadeou uma guerra híbrida contra nós, a cooperação russo-bielorrussa é um exemplo de boa vizinhança, baseada no respeito e na assistência mútua", afirmou.

Belusov acrescentou que, no contexto da campanha militar russa na Ucrânia, Moscovo e Minsk atribuem especial importância à segurança da União Estatal Rússia-Bielorrússia e ao reforço do potencial técnico-militar.

"Damos prioridade ao reforço das capacidades de combate do agrupamento regional de forças e do Sistema Unificado de Defesa Aérea Regional da Rússia e da Bielorrússia", explicou Belusov, sublinhando que as forças dos dois países realizam anualmente mais de 150 exercícios conjuntos.

Já o ministro da Defesa bielorrusso, Viktor Khrenin, destacou que os militares bielorrussos partilham com os homólogos russos "a mesma posição quanto à avaliação dos desafios e ameaças".

"O número de forças e meios da NATO ao longo da fronteira da União Estatal está a aumentar", sublinhou, apontando que os países europeus têm seguido uma política de militarização acelerada.

Khrenin disse que os países europeus estão a aumentar o potencial nuclear e "a criar um novo componente nuclear europeu, independente dos Estados Unidos da América e da NATO".

Leia Também: NATO declina comentar possível envio de mísseis Tomahawk dos EUA

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