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Médio Oriente: Irão descarta sair do Tratado de Não-Proliferação Nuclear

O diretor da Agência da Energia Atómica da República Islâmica do Irão, Mohamed Eslami, garantiu hoje que "não está na agenda" uma eventual saída do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP).

Médio Oriente: Irão descarta sair do Tratado de Não-Proliferação Nuclear

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Lusa
15/10/2025 14:00 ‧ há 18 horas por Lusa

Mundo

TNP

"A saída do TNP não está na agenda do país", disse o também vice-presidente iraniano, à saída da reunião semanal do conselho de ministros persa.

 

Eslami afirmou que "as autoridades competentes devem tomar decisões sobre esta questão", ao que tudo indica referindo-se ao conselho superior da defesa nacional, órgão no qual têm assento o presidente, Masud Pezeshkian, representantes do líder supremo, Ali Khamenei, e os vários chefes dos ramos militares.

O chefe do programa nuclear do Irão insistiu no apelo à Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) para que condene os ataques israelitas e norte-americanos contra as suas instalações nucleares durante a breve guerra de junho.

O Irão e os Estados Unidos da América (EUA) realizaram cinco rondas de negociações nucleares de abril a junho, quando Israel lançou ataques a território persa e causou mais de mil mortos, incluindo civis.

Teerão respondeu com lançamentos de mísseis e 'drones' (aeronaves telepilotadas) e provocou cerca de 30 mortos em Israel.

Os EUA envolveram-se no conflito com bombardeamentos contra as três principais centrais nucleares do Irão, em 22 de junho, dois dias antes do cessar-fogo.

Teerão chamou-lhe "traição à diplomacia" e em retaliação, atacou uma base aérea no Qatar, onde estão posicionadas tropas norte-americanas.

Após aquela guerra, o Irão parou de colaborar com a AIEA, mas recuou nessa medida. Porém, o pacto voltou a ficar suspenso aquando da reimposição de sanções por parte da Organização das Nações Unidas (ONU) - uma iniciativa de Reino Unido, Alemanha e França, em 28 de setembro.

O Irão aderiu ao TNP, que impede o desenvolvimento de armas nucleares e inclui um plano de fiscalização do respetivo programa, em 1970.

Leia Também: Rússia, China e Irão são principais potenciadores de desinformação na UE

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